quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Mário Quintana

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa. 
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo…
Quando se vê, já é 6ªfeira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
seguia sempre, sempre em frente …E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
                                                                                       


                                                                                              Poeta e escritor Mario Quintana.
                                                                                  Homem, é a luta amorosa com as palavras.
                                                                                                 http://mirellagross.blogspot.de/
                                                                                                            

Tom Jobim e Elis Regina. Na batucada da vida


No dia em que eu apareci no mundoJuntou uma porção de vagabundo da orgiaDe noite teve lua e batucadaQue acabou de madrugadaEm grossa pancadariaDepois do meu batismo de fumaçaMamei um litro e meio de cachaçaBem puxadoE fui adormecer como um despachoDeitadinha no capachoNa porta dos injeitadosCresci olhando a vida sem malíciaAté que um cabo de políciaDespertou meu coraçãoE, como eu fui para ele muito boaMe largou na vida à toaDesprezada como um cãoE hoje que eu sou mesmo da viradaE topo qualquer paradaPor um prato de comidaIrei cada vez mais me esmolambandoSeguirei sempre sambandoNa batucada da vida
- Tom Jobim (1927 - 1994)
No dia em que eu apareci no mundo                               
Juntou uma porção de vagabundo da orgia
De noite teve lua e batucada
Que acabou de madrugada
Em grossa pancadaria
Depois do meu batismo de fumaça
Mamei um litro e meio de cachaça
Bem puxado
E fui adormecer como um despacho
Deitadinha no capacho
Na porta dos injeitados
Cresci olhando a vida sem malícia
Até que um cabo de polícia
Despertou meu coração
E, como eu fui para ele muito boa
Me largou na vida à toa
Desprezada como um cão                                  
E hoje que eu sou mesmo da virada
E topo qualquer parada
Por um prato de comida
Irei cada vez mais me esmolambando
Seguirei sempre sambando
Na batucada da vida.                                                         
                                                           






                                                        O   mas  expressivo compositor da música popular brasileira.
                                                                           Seres Iluminado. http://mirellagross.blogspot.de/

Tudo o que chorasse...

Tudo o que chorasse um dia                                    

Por um fio de saudade morresse No meu seio sobreviveria
A âncora que me prendesse
Cada grito que silenciasse
Noutra boca se acendia
O cravo que se tornasse
Num cantar de cotovia
O abraço que me escorasse
Eternamente o seria
Se a vida não olvidasse
Que num abraço, outro havia
Mesmo que sem asas, pairasse
O sentir de uma poesia
Era como se me libertasse
De tudo o que chorasse um dia!
utopia das palavras 
                                                                                           http://mirellagross.blogspot.de/
                                                                                  

Calar...

Há momentos na vida que se deveria calar... 
Para que o silêncio chegasse ao coração...                 
Pois há sentimentos que as palavras não expressam.

Emoções que elas não conseguem DEFINIR... 
Por isso calar é as vezes difícil, porém necessário para que o verdadeiro amor não passe por despercebido e se fassa entender...


                                                    http://mirellagross.blogspot.de/Boa noite