Os sonhos aquecem a alma abrem estradas sombreadas no pensamento adormecido e põem a vida pra andar.
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Pena você não Ler.
Se tu lesse tudo que eu te escrevo
Saberias de fato o sentimento
Que tenho por você todo momento
Não achavas que estás de frente um trevo.
Nos meus versos mais belos, te descrevo
Sem saberes, ou então, sem nem notar
To fazendo de tudo pra mostrar
Que eu quero você na minha vida,
Arranjei em um beco sem saída
Uma brecha pra meu amor passar.
Que tenho por você todo momento
Não achavas que estás de frente um trevo.
Nos meus versos mais belos, te descrevo
Sem saberes, ou então, sem nem notar
To fazendo de tudo pra mostrar
Que eu quero você na minha vida,
Arranjei em um beco sem saída
Uma brecha pra meu amor passar.
João Igor
Boa noite
Não há nada de errado em - de vez em quando - chorar e pedir a Deus que nos coloque no colo.
Paulo Coelho
Paulo Coelho
Não procure ser
DE REPENTE
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinicius de Moraes
Canção à Ausente
Para te amar ensaiei os meus lábios...
Deixei de pronunciar palavras duras.
Para te amar ensaiei os meus lábios!
Para tocar-te ensaiei os meus dedos...
Banhei-os na água límpida das fontes.
Para tocar-te ensaiei os meus dedos!
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
Pus-me a escutar as vozes do silêncio...
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
E a vida foi passando, foi passando...
E, à força de esperar a tua vinda,
De cada braço fiz mudo cipreste.
A vida foi passando, foi passando...
E nunca, nunca vieste!
Deixei de pronunciar palavras duras.
Para te amar ensaiei os meus lábios!
Para tocar-te ensaiei os meus dedos...
Banhei-os na água límpida das fontes.
Para tocar-te ensaiei os meus dedos!
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
Pus-me a escutar as vozes do silêncio...
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
E a vida foi passando, foi passando...
E, à força de esperar a tua vinda,
De cada braço fiz mudo cipreste.
A vida foi passando, foi passando...
E nunca, nunca vieste!
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