Não, a vida não me desapontou! Pelo contrário, todos os anos a acho
melhor, mais desejável, mais misteriosa... desde o dia em que vejo a mim
a grande libertadora, a ideia de que a vida podia ser experiência para
aqueles que procuram saber, e não dever, fatalidade, duplicidade!...
Quanto ao próprio conhecimento, seja ele para outros aquilo que quiser,
um leito de repouso, ou o caminho para um leito de repouso, ou
distracção ou vagabundagem, para mim é um mundo de perigos, é um
universo de vitórias onde os sentimentos heróicos têm a sua sala de
baile. «A vida é um meio de conhecimento»; quando se tem este princípio
no coração, pode viver-se não somente corajoso mas feliz, pode-se rir alegremente! E quem, de resto, se ouvirá, portanto, a bem rir e a bem viver se não for primeiramente capaz de vencer e de guerrear?
Linda tarde a todos.
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